segunda-feira, 28 de julho de 2008

Site no ar

Já está no ar o site do Projeto!
O endereço é www.bandeiracientifica.com.br


E aguardem notícias sobre as inscrições da medicina para a expedição 2008!

terça-feira, 15 de julho de 2008

Incra-SP e USP promovem ações de saúde em assentamentos

notícia no site do incra aqui

Publicado em: 01/07/08


Em uma iniciativa pioneira, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) de São Paulo e a Faculdade de Medicina da USP realizaram, nesta semana, um mutirão de atendimento em dez assentamentos na região de Andradina. Esta é a primeira ação prevista no convênio firmado entre as duas instituições em outubro de 2007, que tem como objetivo promover saúde e qualidade de vida para os beneficiários da reforma agrária.

O projeto é desenvolvido pela Bandeira Científica do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina da USP, criada em 1957. Em forma de “expedição”, um grupo multidisciplinar com 50 pessoas esteve em campo prestando assistência, realizando exames (diabetes, glicemia, colesterol, entre outros) e elaborando um diagnóstico das condições de saúde dos assentados. As ações integram estudantes e acadêmicos de diversos departamentos da medicina, fisioterapia e psicologia, além de nutrição, engenharia e odontologia.

De acordo com a coordenadora da equipe de saúde do Incra, Karina Inoue, o órgão busca reunir forças para que o acesso à saúde seja garantido a todos os beneficiários da reforma agrária. “Essa ação com a USP tem o diferencial porque não presta somente assistência, mas também promoção e capacitação”, afirmou.

Nesta primeira fase, dez assentamentos receberam o mutirão. A expedição da USP volta em janeiro e julho de 2009 para atender o restante dos assentamentos da região totalizando 33 projetos. Com o Incra, as ações se estenderão até 2011, com outras “pequenas expedições” formadas por equipes menores voltadas para um atendimento específico.

Segundo Luiz Fernando Ferraz da Silva, que representa o departamento, os resultados desta experiência trarão grandes avanços não só para o desenvolvimento local, mas também para a pesquisa científica.

Para a assentada Dirce Teixeira de Souza, hoje foi um dia de comemoração, tanto pelo atendimento de qualidade, como pelo diagnóstico recebido por sua família. “Minha saúde e do meu marido sempre foi de ferro, mas agora temos certeza que está tudo bem”, disse com um largo sorriso, aos 63 anos de idade.